quinta-feira, 10 de março de 2011

Clichê e ousadia

Não sei porque tanta gente fala de clichê como algo ruim. Clichês são legais. Vou ainda além: clichês podem ser inovadores. É engraçado como certos grupinhos sociais se unem contra o clichê da sociedade e se tornam clichês dentro de seus grupos. Confuso? Bom, pode até ser, mas é verdade. Se nos despirmos do preconceito que encapsula a palavra "clichê", podemos ser bem ousados. 
As pessoas se acham diferentes por ter um estilo diferente que é exatamente igual ao estilo do seu grupo de amigos, ou se sentem superiores por não gostarem de canções populares ao mesmo tempo em que nem conhecem o idioma em que cantam. 
Por mim, você pode se vestir como velho, ou pode se colorir como o Restart, pode pintar as unhas de preto ou clarear o cabelo até ficar branco-lady-gaga, você pode até (e isso é grave) assistir o Big Brother Brasil e ouvir Calipso secretamente. Você pode ser quem você quiser, você pode ser diferente de tudo e de todos. E é justamente por essa liberdade que você também pode escolher ser igual, mesmo que ser igual seja clichê. E aí você vai estar seguro de ser quem você é e, por ser assim, você se torna ousado.
Confuso de novo, né?
Então deixa pra lá. 

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